Pateo do Collegio no Centro
O local, no alto de uma colina entre os rios Tamanduateí e Anhangabaú, foi o escolhido para iniciar a catequização dos indígenas. Em 25 de janeiro de 1554, foi realizada, diante da cabana coberta de folhas de palmeira de cerca de noventa metros quadrados - ou, como descrita por Anchieta, de dez por catorze passos craveiros (passo craveiro era uma medida linear portuguesa) - a missa que oficializou o nascimento do colégio jesuíta. Em 1556, o padre Afonso Brás, precursor da arquitetura brasileira, foi o responsável contrução em Taipa de Pilão de um colégio e igreja anexa. Brigas entre os colonos e os religiosos pela defesa dos indígenas, culminaram na expulsão dos jesuítas do local em 1640, para onde só retornariam treze anos mais tarde. Na segunda metade do século XVII, foi erigida a terceira edificação, de taipa de pilão e pedra. ![]() O Pateo do Collegio foi sede do governo paulista entre os anos de 1765 e 1912, após a apropriação do local pelo Estado, servindo como palácio dos Governadores, devido à expulsão dos jesuítas de terras portuguesas, determinada pelo marquês de Pombal em 1759. O antigo casarão colonial foi completamente descaracterizado por profundas reformas durante todo esse período, sobretudo no último quartel do século XIX. Pateo do Collegio no Centro
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